27/06/2011

DIVAGANDO pelos Castelos da Escócia


Os castelos são marcos da civilização de uma região, com jardins extraordinários ou paisagens deslumbrantes, para além do património histórico e arquitectónico que representam, eles são fontes de histórias, lendas e mistérios.


Hoje vamos Divagar por alguns dos lindíssimos Castelos da Escócia.





Castelo de Balmoral
O Castelo de Balmoral, é conhecido como Royal Deeside e localiza-se na área de Aberdeenshire, na Escócia. Foi adquirido em 1852 pelo Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitoria sendo a residência de Verão da Família Real Britânica.




Castelo Caerlaverock
Localiza-se a Sudeste de Dumfries. Com um imponente portão ladeado por torres gémeas, precedido por um fosso e imponentes muralhas ameadas, Caerlaverock é a epítome das fortificações medievais.




Castelo de Culzean
Este castelo fica perto de Maybole, em Carrick, na costa de Ayrshire. O castelo encontra-se em posição dominante sobre uma formação rochosa no actual Culzean Castle Country Park e encontra-se aberto ao público. Desde 1987 uma ilustração deste castelo encontra-se figurada no reverso das notas de cinco libras emitidas pelo Royal Bank of Scotland.




Castelo de Dunvegan
O Castelo de Dunvegan sempre foi a morada do clã MacLeod e é o mais antigo na Escócia usado sempre pela mesma família.




Castelo de Dunrobin
A 1,6 km a norte de Golspie, com 187 quartos. Foi construído em 1275 e ampliado no século XVII e em finais do XVIII. A maior parte da estrutura actual foi construída entre 1845 e 1850. Residência dos condes e dos duques de Sutherland, conserva móveis de grande valor e dá uma ideia da vida nobreza escocesa.




Castelo de Dunnottar
A principal atracção de Stonehaven fica na costa, 3 km a sul da povoação. As ruínas da fortaleza estendem-se sobre um promontório coberto de erva, que se eleva a 50 metros sobre o mar. Foi aqui rodada a versão de Hamlet, protagonizada por Mel Gibson pelo realizador de cinema Zeffirelli. A fortaleza primitiva foi construída no século IX.




Castelo de Eilean Donan
Situado à entrada do lago Duich, no seu interior, há uma exposição da história da região e elementos decorativos de interesse: escadas em caracol, tectos abobadados, móveis do século XVII e uma recreação da cozinha de 1932. Destruído em 1719, foi reconstruído entre 1912 e 1932.




Castelo de Edimburgo
É uma antiga fortaleza que domina a silhueta da cidade de Edimburgo, a partir da sua posição no topo do Castle Rock (Rochedo do Castelo). Trata-se de um dos mais importantes castelos do país. A ocupação humana no local remonta ao século IX. No entanto, poucas das estrutruras do castelo actual são datadas antes do cerco Lang do século XVI, com a notável excepção da Capela de Santa Margarida, o mais velho edifício sobrevivente de Edimburgo, a qual remonta ao início do século XII. Entre as suas atracções estão as jóias da Coroa Escocesa: a Coroa, a Espada e o Ceptro encontram-se entre as mais antigas da Europa.




Castelo de Fyvie
Fica situado a 13 km a sul de Turrif, em Aberdeenshire. O início da construção do castelo remonta ao século XIII. Fyvie foi o local de um tribunal ao ar livre realizado por Robert, o Bruce, e Carlos I de Inglaterra passou aí a sua infância.




Castelo de Glamis
Cenário de Macbeth, encarna a essência do castelo escocês, tendo como pano de fundo os montes Grampianos e um extenso e espectacular parque. Foi sujeito a profundas reformas no século XVII. No interior, o que mais impressiona é o salão, com o tecto enfeitado de molduras. A cripta contém uma exposição de armas e armaduras e as paredes da capela estão cobertas de frescos. Podem percorrer-se os aposentos reais, incluindo o quarto da Rainha-Mãe.




Inveraray Castle
Castelo localizado perto de Inveraray em Argyllshire, foi construído pelo 3º Duke de Argyll em 1740.




Lauriston Castle
O Lauriston Castle é um palácio com vista para o Fiorde de Forth, em Edimburgo. Foi construído no século XVI como torre-casa, tendo sido ampliado no século XIX. Os jardins de Lauriston incluem um notável Jardim Japonês.




Castelo Fraser
O Castelo Fraser localiza-se em Kemnay, no condado de Aberdeenshire. É o castelo de planta em "Z" mais elaborado do país e um dos maiores "Castelos de Mar". Está inscrito em um parque aberto de 121,41 hectares com terras de cultivo, que inclui um jardim e floresta.





Castelo de Urquhart
As destruições e reconstruções foram tão frequentes que é quase impossível adivinhar a sua história. Em 1600 já não tinha utilidade, pois existiam outras residências mais cómodas e fortalezas poderosas como Fort William e Inverness. Em 1692 foi destruído para evitar que fosse tomado pelos jacobitas. Os seus restos debruçam-se sobre o lago Ness.




Fontes: Wikipedia; http://www.scotland-inverness.co.uk/; http://www.rampantscotland.com/; Outros


* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.

Photographs without the authors’ names are because I could not identify them. If they are yours, please contact me and I will put immediately your name, or remove them, if that is your wish. It is not my intention to break authors rights.




Mesmo não sendo possível fazer uma viagem física, nada nos impede de conhecer novos locais, novos costumes, desde paisagens de sonho a castelos encantados, tudo é possível se abrirmos a nossa alma e deixarmos o nosso espírito divagar através de fotografias, pois estas conseguiram fixar para sempre aquele momento ou aquele local, fazemos assim uma viagem virtual. Por isso gosto tanto de fotografia!
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20/06/2011

Visitar Manteigas na Primavera


No início deste mês de Junho fui visitar novamente Manteigas, “O coração da Serra da Estrela” como diz o seu cartaz de apresentação. É uma vila lindíssima rodeada por grandiosas paisagens de grande beleza natural, situada no Distrito da Guarda em plena cadeia montanhosa da Serra da Estrela, a mais elevada em Portugal Continental.




Foi um fim-de-semana excelente e hoje proponho levá-os comigo a visitar alguns dos lindos locais de Manteigas, acompanhados com um pouco da sua história.

O primeiro foral de Manteigas foi-lhe concedido por D. Sancho I no ano de 1188. D. Manuel I concedeu-lhe o novo Foral a 4 de Março de 1514 em Lisboa. Este além do interesse que tem como documento comprovativo da autonomia da vila na época, assume grande significado por nele se achar a referência mais antiga e segura ao foral que D. Sancho I concedeu a Manteigas.

Está localizada em pleno Vale Glaciar do Zêzere, que com a sua forma perfeita em 'U' é um dos melhores exemplos da modelação da paisagem pelos glaciares.




Do Património edificado de Manteigas pode-se salientar:

• Igreja da Misericórdia
• Capela de Nossa Senhora de Fátima
• Igreja Matriz de Santa Maria




• Capela de Santa Luzia
• Capela do Senhor do Calvário
• Igreja de São Pedro

A vila é cheia de recantos incríveis. Numa das suas pequenas mas encantadoras ruas, junto a um pequeno ribeiro fomos encontrar um restaurante incrível: o “Dom Pastor". O restaurante é acolhedor, com um serviço que prima quer pela qualidade e apresentação cuidada da comida, quer pelo atendimento profissional e gentil do seu pessoal. Deixo aqui o seu site para quem queira conhecer um pouco mais “Dom Pastor”.




Manteigas tem locais encantadores, um património natural riquíssimo, hoje apenas indico alguns entre os muitos que há a salientar:

■ Valhelhas
Valhelhas é uma pequena povoação de origens muito antigas, situada num lindíssimo vale, na margem esquerda do rio Zêzere. Na Idade Média, Valhelhas foi doada à Ordem do Templo e aos seus frades, e posteriormente à Ordem de Cristo. As suas ruas tranquilas albergam um importante Património, como o Pelourinho datado de 1555 situado em frente ao antigo edifício dos Paços de Concelho e Cadeia, hoje Junta de Freguesia, a igreja Matriz de Santa Maria Maior de origens bem antigas, a Ponte Velha sobre o rio Zêzere, a Capela do Divino Corpo Santo de 1503, a Capela de Santo Antão ou São Sebastião datada de 1577.




Para comer divinalmente, recomendo nesta linda povoação, dois restaurantes pela excelente qualidade da comida e do serviço:

■ Restaurante Vallecula
■ Restaurante “Soadro Zêzere”

■ Poço do Inferno
Um local que me fascina sempre e é, de há longa data um dos ex-libris da Serra da Estrela é o Poço do Inferno. A cascata, com cerca de 10 metros, deve-se à variação da litologia dos locais atravessados pela Ribeira de Leandres.






Algumas estradas pelo meio das montanhas são estreitas e nalguns sítios quase não dá para passarem dois carros, mas vale bem a pena percorrê-las. No meio das árvores surgem por vezes paisagens deslumbrantes, que podem ser apreciadas a partir de muitos miradouros, que se encontram de ambos os lados da estrada.




■ O vale glacier do Zezêre
Na subida para a Torre passámos pelo Vale Glaciar do Zêzere. Corresponde à maior língua glaciar da Serra da Estrela e uma das maiores da Europa, atingindo cerca de 13 km de extensão. Este vale é "diferente" por ser formado por um glaciar e não pelo rio que lhe dá o nome. Um glaciar é uma massa de gelo que se move de zonas de relevo mais altas, para zonas de relevo mais baixas e, através desse movimento, a rocha sobre a qual o glaciar passa, vai-se desgastando. Com esse desgaste, forma-se um vale em forma de "U" (se fosse um vale formado por um rio e não por um glaciar, o vale teria a forma de um "V").




O vasto comprimento deste vale glaciar é devido ao facto de ter sido alimentado por várias línguas: a língua da Nave de Santo António, Covão da Ametade, Candieira e Covões. Breve paragem na fonte Paulo Luís Martins datada de 1951 para beber água bem fresquinha que corria vinda do alto da montanha.




■ Covão da Ametade
Próxima paragem foi no Covão da Ametade. Este parque fica encaixado entre imponentes falésias. O Rio Zêzere, corre por entre frondosas árvores e pode ser atravessado por meio de pequenas pontes de madeira.




Na subida para a Torre, atravessamos um túnel escavado na montanha e como não havia trânsito, deu para parar e sentir a grandeza desta paisagem deslumbrante.




■ Nossa Senhora da Estrela
Paragem obrigatória para observar a Nossa Senhora da Estrela, esculpida em baixo relevo, na rocha, situada no Covão do Boi. A Senhora da Boa Estrela é padroeira dos Pastores e foi inaugurada em 1946.




A escultura, com mais de 7 metros de altura, foi elaborada por António Duarte, partindo de uma ideia do Pároco local que assistiu à demonstração de fé local quando foi implantado um Cruzeiro no ponto mais alto da imensa Serra da Estrela, e desejou prestar homenagem à Santa protectora dos Pastores que enfrentam há séculos as intempéries da agreste região. Uma escadaria, também esculpida na pedra, permite chegar mesmo á base da escultura.

Cada miradouro ao longo da estrada tem mais um ponto de interesse para ser observado.




Desta vez foi para apreciar o enorme maciço rochoso do Cântaro Magro.




■ Torre
Paragem na Torre, segundo ponto mais alto de Portugal, situado a 1993 metros de altura. Um marco geodésico assinala o ponto mais elevado da Serra da Estrela.




Na rotunda foi construída também a Torre com cerca de 7 metros de altura e que deu o nome ao local. Conta-se que o referido torreão foi mandado construir, em 1802, pelo príncipe D. João VI, com o objectivo de fazer com que a Serra da Estrela alcançasse os 2 000 metros de altitude.




Na Torre para além de restauração e lojas com produtos típicos da região, encontra-se também a capela de Nossa Senhora do Ar.





■ Lazer e desporto

Skiparque
Em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, a 7km de Manteigas, atravessado pelo Rio Zêzere, o Skiparque oferece a possibilidade de fazer Ski e Snowboard todo o ano em pistas sintéticas, disponibilizando ainda aulas com monitores de ski.  Visite o seu site para ficar a saber um pouco mais, em "Skiparque".



O complexo dispõe ainda de um Parque de Campismo, Parque Aventura, uma Praia Fluvial e bares de apoio. Num vale rodeado de vegetação e montanhas, com água límpida a correr, é um local onde se respira paz e serenidade.




Todo o enquadramento está maravilhoso e com as cerejeiras em flor ainda se torna mais encantador.





Parapente – “Clube Vertical”
Para quem gosta de emoção nada melhor do que um voo de parapente sobre uma paisagem deslumbrante. A Escola de Parapente da Serra da Estrela é uma Escola de Voo Livre de montanha. O “Clube Vertical” dá formação desde a iniciação até ao nível 5. A Escola está sedeada no Sameiro.
De 25 a 30 de Junho irá realizar-se a uma prova do “Open Nórdico de parapente 2011”, uma das competições de parapente mais importantes da Europa. Para mais informações visite o seu site: “Clube Vertical”.




A região prima por uma beleza natural única, com paisagens absolutamente magníficas, que associada a uma excelente gastronomia e à gentileza das suas gentes, faz com que fique sempre a vontade de voltar.

Vá visitar, Vale a pena!

Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.cm-manteigas.pt/; http://www.igespar.pt/ ; http://www.rotasturisticas.com/; http://torreserradaestrela.com/; http://www.seleccoes.pt/; http://covaodaametade.com/; Olhares; Panorâmio; Trekearth; outros.



Sempre que viajamos seja física ou virtualmente (através por exemplo da leitura), alargamos os nossos horizontes, pois vamos conhecer novos locais, novos costumes, novas realidades e gentes. Aumentamos o nosso conhecimento e enriquecemos interiormente.

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16/06/2011

"Ericeira, onde o mar é mais azul..."


Ericeira é uma antiga e pitoresca vila turística situada a 35 km a noroeste do centro de Lisboa, a 18 km de Sintra e a 8 km de Mafra. É uma freguesia do concelho de Mafra que tem o mar como fonte inspiradora.


Foto: Pessoal

Reza a lenda que o nome Ericeira significa, na origem, "terra de ouriços", devido aos numerosos ouriços do mar que abundavam nas suas praias. No entanto, investigações mais recentes apontam o ouriço-cacheiro e não o do mar como inspirador do nome. Com a descoberta de um exemplar do antigo brasão da Vila, hoje no Arquivo-Museu da Misericórdia, confirmou-se que o animal ali desenhado é, de facto, um ouriço-cacheiro. espécie que evoca a deusa fenícia Astarte. O que dá razão à tese anteriormente avançada por Manuel Gandra, segundo a qual a origem do povo da Ericeira remonta aos fenícios.

Foto: Pessoal

A história da Ericeira remonta, assim, a cerca de 1000 a.C.. O seu primeiro foral data de 1229, concedido pelo então Grão-Mestre da Ordem de Aviz, Dom Frei Fernão Rodrigues Monteiro, que assim instituiu o Concelho da Ericeira.
Deve-se ao porto da Ericeira o desenvolvimento da vila, noutros tempos habitada quase só por gente do mar, que formou durante muitos séculos um grupo étnico-geográfico denominado Jagoz, diferente dos restantes habitantes da região Saloia.

Foto: Pessoal

Esta vila conheceu no século XIX a sua época áurea, tendo sido o porto mais concorrido da Estremadura, com alfândega, por onde se fazia o abastecimento de quase toda a província, tornou-o num pólo fundamental da economia da região.
O embarque para o exílio da Família Real Portuguesa, episódio que assinala o fim da Monarquia em Portugal, fará sempre do porto da Ericeira um dos locais mais dramáticos da geografia do Concelho de Mafra.

Foto: pessoal


As praias e os pesqueiros, bem assim como o património monumental e o gastronómico, com base numa variedade de peixes e mariscos, constituem os seus maiores atractivos.


Foto: Pessoal
Praias
A beleza natural associada à forte concentração de iodo levou a que as praias da Ericeira passassem a ser frequentadas, desde o início do século XIX, por gente ilustre da época, como Bispo de Coimbra ou, mais tarde, a Rainha D. Maria Pia.
Em 1888 já se encontrava estabelecida na Ericeira uma colónia balnear de carácter sazonal, registando-se por essa altura a instalação de famílias aristocráticas de Lisboa, como as Burnay, Ulrich, ou Rivotti, que ocuparam, com as suas vivendas apalaçadas, a zona envolvente da praia do Sul. A localização próxima de Lisboa e o desenvolvimento da rede viária permitiram, a partir dos anos cinquenta, uma maior afluência de veraneantes, que tornaram a Ericeira e seus arredores numa das zonas de excelência no turismo balnear do nosso país.

 Foto: Pessoal

Actualmente a Ericeira tem sido considerada um dos melhores spots de surf de Portugal e da Europa, sendo normalmente um dos palcos escolhidos para o Campeonato de Mundo da modalidade. Esta localidade tem várias características que fazem dela um local ideal para o surf de elevada qualidade: mar com ondas e praias quer com fundos de rocha ("point-breaks"), quer com fundos de areia ("beach-breaks"). Por outro lado, dispõe de praias com diferentes níveis de dificuldade, oscilando entre os spots onde não são permitidos quaisquer erros e os spots onde se pode aprender com facilidade e praticar sem perigo.

Foto: Pessoal

A visitar
Forte de São Pedro da Ericeira
O Forte de São Pedro da Ericeira, também conhecido como Forte de Mil Regos, Forte de Milreu ou Forte da Ericeira, é o último remanescente dos poucos fortes erguidos à época da Restauração da Independência para defesa daquele trecho do litoral. Destinava-se a controlar o acesso marítimo à Ericeira pelo setor norte e, ao mesmo tempo, prevenir qualquer tentativa de desembarque na baía vizinha, formada pela praia de Ribeira de Ilhas. Actualmente conservam-se os seus espaços mais importantes: a bateria, formada por uma ampla esplanada voltada para o mare a casa-forte, pelo lado de terra, comporta por compartimentos abobadados.


Foto: Pessoal

Forte de Nossa Senhora da Natividade
Foi erguido em 1706 sob o reinado de Pedro II de Portugal, para defesa do porto de pesca e praia dos Pescadores. No século XX, após campanha de recuperação empreendida pela Junta de Turismo da Ericeira e pela Câmara Municipal de Mafra, o forte foi aberto ao público em 1976.

Foto: Pessoal

Igreja de São Pedro (Ericeira)
A igreja paroquial, outrora situada num ermo a Noroeste da vila (considerada ainda distante no séc. XVII), hoje está completamente enquadrada pela malha urbana que se desenvolveu a partir da segunda metade do séc. XVIII. A capela-mor exibe quatro telas retratando a vida de São Pedro e, ainda, o retábulo e o sacrário em talha e imagens barrocas de São João Evangelista e de São Pedro. Frente à igreja existe um cruzeiro que foi erigido em 1782. Na nave existem quatro altares laterais com as seguintes invocações: Nossa Senhora da Conceição, Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora do Rosário e o Calvário.

Foto: Pessoal

Capela de São Sebastião (Ericeira)
Ermida cuja origem parece remontar ao século XV ou início de XVI, situada fora da vila, tem o interior totalmente forrado a azulejos. A pequena capela de São Sebastião, está junto à estrada que liga Sintra e a Ericeira. Contrastando com a simplicidade exterior e com a brandura da cal, o interior é de grande riqueza e colorido, formado por um revestimento quase completo de ajulejaria seiscentista policroma (azul e amarelo) criando padrões decorados com motivos vegetalistas e geométricos de grande efeito estético.

Foto: Pessoal


Capela de Nossa Senhora do Rosário da Misericórdia

Esta igreja, que inclui um museu, foi construída durante o século XVII, no local onde existia a Capela do Espírito Santo. Data de 1678 a fundação da igreja, por Francisco Lopes Franco, procurador dos condes da Ericeira. Merecem ser admiradas as pinturas do tecto e do coro.

Esta igreja possui ainda uma colecção de nove bandeiras que representam a Paixão de Cristo e que costumam ser exibidas na Procissão dos Fogaréus, que sai às ruas na Quinta-feira Santa.

O museu foi fundado em 1937 pela Santa Casa da Misericórdia da Ericeira e pelas Juntas de Freguesia e de Turismo da Ericeira. Dispõe de um grande património constituído por variados objectos e por livros antigos e recentes, muitos deles relativos à história da Ericeira e da região em que se insere.

Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem
A capela hoje mais conhecida como de "Santo António", situa-se numa plataforma sobre a Praia dos Pescadores na Vila da Ericeira, formando o epicentro da progressão urbana da vila. Diz-se ainda hoje que divide o Norte do Sul. Sobre a história da capela pouco se sabe, sobretudo anteriormente ao sec. XVII. Alguns registos apontam-na como coeva à Paroquial (sec XIV ou XV), não registando vestigios materiais dessa época.
Foi capela da Câmara, próximo do primeiro Paço do Concelho. Sabe-se que em 1609, já era sede das confrarias de Nossa Senhora da Boa Viagem dos Homens do Mar e nela decorriam as suas sessões. Em 1645, passou a ser a Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.

Foto: Pessoal

Onde Dormir
Hotel Vila Galé Ericeira
Beachtour Ericeira
Hotel Vilazul
Quinta dos Raposeiros –Turismo Rural
Residencial Vinnus
Ericeira Camping & Bungalows

Foto: Pessoal

Onde comer
A ericeira tem uma rica e longa tradição Gastronómica, sendo famosa principalmente pelos seus pratos de peixe e Marisco.

Recomendo pela excelente qualidade da comida, do serviço e localização:
■ Restaurante Esplanada Furnas
■ Restaurante Mar à Vista
■ Restaurante e Marisqueira Dom Carlos
■ Restaurante e Marisqueira César
■ Restaurante Bar Sabor A'mar
■ Restaurante Marisqueira de Ribamar

Festas e Romarias
• Festa de S. Sebastião (Domingo mais próximo de dia 20 de Janeiro)
• Festa de S. Vicente (22 de Janeiro)
• Procissão do Sr. Morto (Sexta-feita Santa)
• Festa de S. Pedro (Padroeiro), (28 de Junho)
• Feira de Santiago ou dos Alhos (25 de Julho), (actualmente só se realiza a feira dos alhos, a de Santiago foi extinta pela Junta de Freguesia)
• Festa da N. Sra. da Boa Viagem (3º Domingo de Agosto)
• Festa do Sagrado Coração De Jesus (Agosto)
• Festa da N. Sra. da Conceição (8 de Dezembro)
• Festa da N. Sra. da Nazaré (realiza-se de 17 em dezessete anos, a próxima será em 2016)

Foto: Pessoal


A Ericeira é uma simpática vila, procurada pelas suas características climáticas e alto teor de iodo das suas águas, pelo seu património monumental e gastronómico, que aliados à simpatia das suas gentes e a uma paisagem deslumbrante, cativam quem a visita.

Vá visitar, Vale a pena!

Fontes: Wikipedia; http://www.ericeira.org/;
Fotos: Pessoais



Sempre que viajamos seja física ou virtualmente (através por exemplo da leitura), alargamos os nossos horizontes, pois vamos conhecer novos locais, novos costumes, novas realidades e gentes. Aumentamos o nosso conhecimento e enriquecemos interiormente.

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