08/05/2012

Divagar pelo Parque das Nações


Hoje vamos divagar pelo “Parque das Nações” um local aprazível, cuidado, encantador e que nunca nos cansamos de visitar.



Fotos: Pessoais

O Parque das Nações situa-se no local onde há uns anos atrás era uma zona industrial velha e degradada e que ganhou uma vida e alma nova com a realização da Exposição Mundial de 1998.

(antes)
Foto: skyscrapercity_Bluesence

A sua arquitectura contemporânea, os espaços de convívio e todo o projecto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa.


Foto: offthewallposters

Foto: Pessoal

Tornou-se numa área moderna, com espaços de convivio e lazer, uma extensa zona de restaurantes, esplanadas, bares e lojas, um centro comercial, locais de cultura e desporto, enfim um local multifuncional.



Foto: Pessoal

Localiza-se ao longo do rio Tejo com uma vista magnífica sobre a outra margem do rio e a Ponte Vasco da Gama, a ponte mais longa da Europa.





O centro do Parque das Nações é o Rossio dos Olivais. Aqui o espelho de água ladeado por bandeiras relembra todos os países e organizações que estiveram respresentados durante a Expo98.


Foto: Pessoal

Frente ao Rossio dos Olivais encontra-se a escultura de ferro do Homem-Sol, obra do artista Jorge Vieira. Ao longo desta escultura inspirada no Sol, saem formas angulosas de hastes e meias-luas, evocando uma figura humana. Tem cerca de 20 metros, 15 toneladas e óxido de ferro como cor final.


Foto: Pessoal

Atravessando a estrada junto à escultura do Homem-sol encontra-se o centro Comercial Vasco da Gama.


Foto: Pessoal

O seu interior é inspirado no mar, com peixes e animais marinhos no tecto, nos elevadores, nas casas de banho, nas lojas e com água que escorre na cobertura do centro.


Foto: Pessoal

Uma das atrações do Parque são os seus "vulcões". São 6 cones com uma altura de 4 metros que expelem água fazendo lembrar um vulcão. Estas erupções repentinas de água a 3 metros de altura desintegram-se, formando duas ondas que rebentam no final dos 2 canais longitudinais.


Foto: Pessoal

Estão revestidos a azulejos de diversos tamanhos, cujas cores vão do vermelho vivo ao verde passando por uma serie de tonalidades intermédias, tendo sido elaborados pela Viuva Lamego.


Foto: Pessoal

Ao longo do rio Tejo segue o Passeio Ribeirinho, que é composto pelo Passeio das Tágides e pelo Passeio Neptuno. Na Zona norte, junto à Torre Vasco da Gama inicia-se o Passeio das Tágides, ladeado pelo Tejo de um lado e por lindos Pinheiros mansos do outro.


Foto: Pessoal

Foto: Net


O Passeio Neptuno situa-se na zona Sul, aqui são as palmeiras que ladeiam o rio, mas estando também presentes os pinheiros, que acompanham no lado interior.



Foto: Pessoal

Na zona norte junto ao Jardim Garcia d'Orta encontra-se um pequeno espaço dedicado à música, onde quem passa pode experimentar os seus dotes musicais tocando alguns instrumentos que lá se encontram, os mais pequenos adoram.



Foto: Pessoal

Para quem quer comer, beber alguma coisa ou apenas conversar com os amigos ou familiares, situam-se ao longo do passeio das Tágides, do lado interior vários restaurantes, bares e cafés, como o Bar Pub "Peter Café Sport".


Foto: Pessoal

No decurso do Passeio Ribeirinho encontra-se o Lago das Tágides, com figuras de mármore, esculpidas por João Cutileiro, à volta duma falua (o barco tradicional do Tejo). As Tágides são figuras poéticas, mencionadas por Luís de Camões nos Lusíadas. Figuras míticas descritas como mulheres formosas, meias nuas a brincar na água.


Foto: Pessoal

A arte é uma constante ao longo de todo o parque, desde a zona norte à zona sul.

A "Onda Luso Americana" é uma escultura em aço inoxidável e azulejos representa a onda de emigração portuguesa para os E.U.A. Foi desenhada pelo artista Stephen Frietch e pelo arquitecto Steven Spurlock, de Washinton, e oferecida pela Comunidade Luso-Americana à cidade de Lisboa. Tem 24 metros de altura e de 18 metros de largura.


Foto: Pessoal

A beleza do Parque está também debaixo dos nosso pés, na bonita calçada portuguesa, que marca presença em vário locais do Parque. Os motivos e os artistas são vários, nomeadamente as intervenções de Fernando Conduto no Rossio dos Olivais, de Pedro Proença no Cais dos Argonautas, de Xana no Cais Português, de Rigo na Alameda dos Oceanos e ainda de Fernanda Fragueiro.



Foto: lisbonlux.com


O Parque está cheio de espaços verdes que convidam a uma caminhada e é sempre possível para um pouco e descansar sentando num dos muitos bancos que existem ao longo de todo o parque.


Foto: Pessoal

As opções na área da restauração são imensas desde os tradicionais pratos portugueses a pratos de longínquos e exóticos países, como sabores brasileiros, indianos ou japoneses.

A destacar:


  • Oceanário de Lisboa
Inaugurado durante a Expo 98, o Oceanário de Lisboa é um dos maiores aquários públicos da Europa. O Oceanário de Lisboa tem a missão de promover o conhecimento dos oceanos, sensibilizando os cidadãos para o dever da conservação do Património Natural, através da alteração dos seus comportamentos. Projectado pelo arquitecto Peter Chermayeff, o Oceanário de Lisboa é composto por dois edifícios, ligados por uma ponte. O edifício principal, que alberga a exposição e está cercado por água, representa um navio pronto a zarpar. O edifício de apoio possui na sua fachada principal um painel com 55 mil azulejos, que reproduzem animais marinhos em tamanho gigante. http://www.oceanario.pt


Foto: Pessoal

  • Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
Museu interactivo de ciência e tecnologia apresenta regularmente várias exposições de carácter essencialmente lúdico, as suas exposições e actividades permitem aos visitantes explorar muitos e variados temas e experiências científicas e tecnológicas, de forma activa e descontraída. Foi desenhado pelo arquitecto João Luís Carrilho da Graça e distinguido com o Grande Prémio do Júri FAD 1999. www.pavconhecimento.pt/


Foto: Pessoal

  • Pavilhão de Portugal
O Pavilhão de Portugal na Exposição Mundial de 1998 (EXPO’98), foi o edifício responsável por abrigar a representação nacional portuguesa naquele evento, estando erigido até hoje. O projecto foi desenvolvido por Álvaro Siza Vieira com a colaboração do arquitecto Eduardo Souto de Moura. O edifício tem por área de entrada uma ampla praça coberta por uma imponente pala de betão pré-esforçado, como que uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.



Foto: Pessoal

  • Pavilhão Atlântico
É um dos mais modernos e maiores pavilhões cobertos da Europa e está apto a receber os mais variados tipos de eventos. Com capacidade para 20 mil pessoas, o recinto acolhe cerca de cem eventos por ano. Com uma arquitectura baseada nas antigas naus que protagonizaram os Descobrimentos portugueses, o Pavilhão Atlântico é hoje palco de inúmeros eventos desportivos e acolhe os grandes espectáculos que se realizam na capital. 


Foto: Pessoal

Como estamos junto ao rio a presença das gaivotas é sempre uma constante.



  • Marina Parque das Nações
Aproveitando a sua localização geográfica, o parque orgulha-se também da sua moderna marina. A Marina Parque das Nações, apresenta 600 postos de amarração destinados a embarcações de recreio, assim como infra-estruturas, preparadas para acolher grandes eventos da actividade náutica, dispondo para o efeito de um cais de eventos e uma Ponte Cais não só para embarcações de cruzeiro ou históricas de grande porte mas também como área de apoio para eventos em terra. 




Foto: Pessoal

  • Casino Lisboa
O Casino Lisboa, localizado no Parque das Nações, mesmo em frente ao Oceanário, é o mais recente equipamento turístico de entretenimento da capital. De arquitectura minimalista e largas pa redes de vidro, distribui-se por 3 andares com 1000 slot machines e 22 mesas de jogo. Com um terço do seu espaço total destinado ao jogo, o Casino Lisboa dispõe ainda de uma grande sala de espectáculos, o Auditório dos Oceanos, além de bares, três restaurantes e zonas de animação, distribuídos por três pisos. O equipamento, para além de constituir-se como casa de jogo, pretende ser um forte pólo de oferta artística e cultural. 


Foto: Pessoal
  • Feira internacional de Lisboa (FIL)
Este Parque de Exposições foi concebido pelos arquitectos A. Barreiros Ferreira e A. França Dória e acolhe anualmente cerca de 40 eventos. As actividades da FIL vão desde a organização de feiras, passando pelo aluguer de espaço para iniciativas de terceiros, até toda uma gama de serviços complementares. As feiras estendem-se aos mais variados sectores de actividade económica, como o Turismo, o Mobiliário, a Alimentação, a Hotelaria, a Decoração, a Construção, o Artesanato e a Arte. 



  • Gare do Oriente
Uma obra deslumbrante do arquitecto espanhol Santiago Calatrava. A Gare do Oriente domina a visão, funcionando como um elemento de ordenação urbana, imponente, e inclui um terminal rodoviário, parqueamento, estação de metro, estação de comboios e uma galeria comercial.


Foto: yellowbustours

Foto: Carlos Luna

  • As Torre São Rafael e Torre São Gabriel
Edificos desenhados com uma arquitectura inspirada na simplicidade e elegância da proa de um barco apontam em direcção do rio. Apresentam uma altura de cerca de 110 metros.


Foto: Pessoal

  • Teleférico
Uma excelente maneira de apreciar o Parque das Nações e do rio Tejo, ao longo de um percurso de mais de mil metros. http://www.telecabinelisboa.pt/



Foto: Pessoal

  • Os Jardins e espaços verdes
Os espaços ajardinados do Parque das Nações são locais que unem a cuidada concepção arquitectónica à beleza das plantas. Os jardins ao longo do rio Tejo, ocupam uma faixa com cerca de 400 metros.




Os jardins começam na Zona Norte, no Parque Tejo, perto da Ponte Vasco da Gama. Com amplos espaços verdes, árvores que encantam pela sua beleza e pela sua sombra no verão como choupos, amieiros, palmeiras, pinheiros, salgueiros ou oliveiras e sobreiros e o rio sempre ao lado, é um jardim ideal para passeios de bicicleta ou para fazer caminhadas. Aqui fica a estátua de D. Catarina de Bragança obra de autoria da escultora norte-americana Audrey Flack.


Foto: Pessoal

Ao longo do Passeio do Tejo encontra-se mais uma peça de arte lindissima, o painel "Toban", oferecido pela participação Japonesa durante a Expo’98.


Foto: Pessoal

O Jardim Garcia de Orta
Nome dado em memória do médico português do século XVI, que dedicou a sua vida ao estudo das plantas e do seu uso medicinal, contêm um conjunto de plantas representativas dos ecossistemas com que os europeus, pela primeira vez, tomaram contacto na época dos Descobrimentos, conta com 2300 plantas de 420 espécies diferentes. Através das plantas, estão representadas dez regiões do Mundo.




Os Jardins d’ água
O jardim tem uma série de equipamentos educativos, obras da artista plástica Fernanda Fragateiro que ilustram a multiplicidade de actividades ligadas à água.


Foto: Pessoal

Tais instrumentos dizem respeito a várias épocas históricas e culturas distintas. É constituído por várias partes: os Jardins da Palmeira, o Pomar do Mediterrâneo, o Lago de Ulisses, o Edifício da Cascata e o Jardim Hidráulico.





Jardim das Ondas
Um Jardim totalmente relvado, onde o terreno, modulado em rigorosas curvas de nível, simula o ritmo do oceano e o fazer e o desfazer das ondas.



Foto: Pessoal

Ir às compras, ver um espectáculo, ir comer ou simplesmente dar uma caminhada à beira do rio são sempre excelentes razões para visitar o Parque das Nações.



Foto: TreakEarth_Benites


Fontes e Fotos: wikipedia; http://www.portaldasnacoes.pt/; http://www.guiadacidade.pt/; http://www.visitlisboa.com/; http://www.marinaparquedasnacoes.pt/; http://www.oceanario.pt; www.pavconhecimento.pt/; http://naturlink.sapo.pt/; TreakEart; Panoramio; Flickr; yellowbustours.com; fotos pessoais; outros

4 comentários:

  1. Querida amiga
    Meu Abraço de Paz e bem!

    Mãe do céu da terra e do mar
    Por favor,
    Ensina-nos o teu segredo
    Do Teu Amor
    Para que não tenhamos medo
    De apreender Amar!
    Meu abraço carinhoso para você!

    Se você for mãe Feliz dia das Mães!

    Maria Alice

    ResponderEliminar
  2. Querida amiga

    Diante de tanta beleza,
    o coração viaja
    a estes lugares
    e não deseja
    mais voltar...


    Que sempre haja amor,
    para alimentar de sentidos
    sua vida.

    ResponderEliminar
  3. Minha amiga dou-lhe os parabéns por este post tão completo e magnífico sobre uma das zonas mais bonitas da minha cidade.
    Um local que vale a pena visitar com tempo para saborear tudo :)

    beijinhos

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  4. Fiquei profundamente impressionada com a grandiosidade desse espaço, Maria!

    Obras belíssimas, estruturas magníficas e jardins maravilhosos tornam esse lugar num passeio emocionante, certamente !

    Apesar de gostar mais das construções antigas, também admiro essas obras modernas e reconheço seu valor.

    Obrigada por mostrar-nos tal espetáculo.

    Beijo

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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